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27 de set. de 2011

Praxia


Praxia ou planejamento motor é um movimento intencional, organizado, tendo em vista a obtenção de um fim ou de um resultado determinado.

Divide em duas partes:
-Ideação(O que fazer?)
-Execução(Como fazer?)

A praxia é o que garante a ideação, ou seja, a habilidade de imaginar o que fazer com um objeto sem papel definido ou não familiar.

A criança com dificuldade na ideação dá preferência a brinquedos que já têm um papel definido. Por exemplo, gostam muito de bonequinhos personagem, com os quais reproduzem cenas de filmes ou do cotidiano. Também gostam de brinquedos como Legos, que têm um modelo a ser seguido. Dificilmente montam uma brincadeira em que existe substituição de função para os objetos, tal como fazer com que uma latinha seja o telefone ou a boneca seja a mamãe.

Outras crianças são capazes de inventar um “script” para a brincadeira mas são rígidas em relação a execução,fazendo com que seja difícil a interação com os amigos, que podem querer mudar a forma que a estória foi idealizada, trazendo muitos conflitos e fazendo com que a criança tenha poucos amigos. Essas crianças podem preferir ser o “diretor de cena” a ser um participante real da brincadeira , porque vão ter dificuldade na execução do plano. Tendem a ficar muito bravas se alguém sugere uma modificação no enredo porque fica difícil dar continuidade.

Outras ainda, preferem ser coadjuvantes na brincadeira e são capazes de seguir o enredo sugerido por um amigo mas não sabem como iniciar a brincadeira independentemente ou como dar continuidade a uma idéia que alguém apresente.

Algumas crianças com dificuldade de integração sensorial, no grupo que apresenta dificuldade de planejamento motor ou dispraxia.
A criança dispráxica têm dificuldade em planejar o que fazer com um objeto que não tem um papel pré determinado, tal como uma caixa de papelão ou rolo de barbante.

Assim, embora tenham vontade de brincar, essas crianças são incapazes de fazê-lo por um tempo prolongado, de participar em brincadeiras com outros ou ainda de participar de uma variedade de atividades lúdicas.

Essas dificuldades vão se refletir nas atividades acadêmicas ou sociais, fazendo com que seja difícil por exemplo idealizar uma estória para escrever uma composição ou participar com amigos de situações em que seja necesssário ter uma certa flexibilidade. São incapazes de suspender a realidade ou de realmente se divertir em uma atividade lúdica.

Embora a motivação para brincar seja inerente à criança, a habilidade de fazê-lo pressupõe uma série de pré requisitos que nem sempre estão presentes no desenvolvimento da criança; O brincar pode parecer uma atividade fútil, porém é indispensável para o desenvolvimento de habilidades de aprendizagem e de interação social.

Fonte:http://www.blog.toi.med.br/?tag=praxia 
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"Muitas mudanças ocorreram nos últimos vinte anos, quando teve início a prática da Baixa Visão em nosso país. O oftalmologista brasileiro, porém, ainda não se conscientizou da responsabilidade que lhe cabe ao determinar se o paciente deve ou não receber um tratamento específico nessa área. Infelizmente, a grande maioria dos pacientes atendidos e tratados permanece sem orientação, convivendo, por muitos anos com uma condição de cegueira desnecessária." (VEITZMAN, 2000, p.3)

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FONTES PARA PESQUISA

  • A VIDA DO BEBÊ - DR. RINALDO DE LAMARE
  • COLEÇÃO DE MANUAIS BÁSICOS CBO - CONSELHO BRASILEIRO DE OFTALMOLOGIA
  • DIDÁTICA: UMA HISTÓRIA REFLEXIVA -PROFª ANGÉLICA RUSSO
  • EDUCAÇÃO INFANTIL: Estratégias o Orientação Pedagógica para Educação de Crianças com Necessidades Educativas Visuais - MARILDA M. G. BRUNO
  • REVISTA BENJAMIN CONSTANT - INSTITUTO BENJAMIN CONSTANT